Notícias
Notícias - 15/12/2023
Pecuarista Paulo Junqueira, apoiado pela Associação GPB, busca reverter decisão que barrou sua chapa na presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), enquanto acusações de perseguição e disputas políticas permeiam a contenda.
Paulo Junqueira - Presidente da Chapa Nova FAESP
Paulo Junqueira - Presidente da Chapa Nova FAESP
A acirrada disputa pelo comando da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), que congrega 235 sindicatos rurais, tornou-se um imbróglio jurídico envolvendo o fazendeiro Paulo Junqueira. A tentativa de sua chapa de concorrer à presidência da entidade, avaliada em R$ 60 milhões, foi barrada por alegadas irregularidades documentais. Junqueira, por sua vez, alega perseguição e manipulação do processo eleitoral.
O embate ganha contornos políticos com o respaldo da Associação Grupo Pecuária Brasil - GPB à chapa liderada por Paulo Junqueira. O pecuarista conta também com o apoio de aliados do governador Tarcísio de Freitas, fortalecendo a polarização na corrida eleitoral.
As alegações de Junqueira incluem a notificação de falta de requisitos, como comprovação do pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR) e certificado de cadastro no INCRA, além da ausência do próprio RG. O fazendeiro sustenta ter apresentado parte dos documentos faltantes dentro do prazo, mas acusa seu adversário, Tirso Meirelles, de usar sua posição na vice-presidência para inviabilizar a chapa de oposição.
A diretora jurídica da Faesp, Angela Gandra Martins, refuta as acusações, garantindo a independência da comissão eleitoral e alegando que Junqueira não cumpriu os ritos exigidos no estatuto da organização. O impasse levou o fazendeiro a buscar uma liminar na Justiça.
O contexto político amplia a complexidade da disputa, já que a Faesp abriga 235 sindicatos rurais e é acionista da Agrishow, importante feira do setor que movimentou R$ 13,29 bilhões na última edição. Com um orçamento anual significativo de cerca de R$ 60 milhões, a entidade torna-se palco de uma batalha que vai além das fronteiras agrícolas.
A saga eleitoral na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) assume contornos mais complexos com o desenrolar dos acontecimentos. Enquanto a Chapa "Força que Vem do Campo", liderada por Tirso de Salles Meirelles, comemora a vitória nas eleições recentes para a gestão 2024/28, a Chapa "Nova FAESP" desafia o resultado e movimenta o cenário judicial.
A Chapa "Nova FAESP", representada por Paulo Junqueira, confronta o veredicto inicial ao alegar irregularidades no processo eleitoral. Em uma reviravolta significativa, Paulo Junqueira da "Nova FAESP", destaca que a eleição programada para o dia 4 será impugnada, após uma medida da Fiesp em segunda instância. A desembargadora concedeu 5 dias para a Faesp se manifestar, resultando na suspensão da eleição inicial e concedendo êxito à Chapa "Nova FAESP" em primeira instância.
O embate legal toma novos contornos com a Chapa "Nova FAESP" agora protocolando todos os documentos necessários, cumprindo o último edital publicado pela Faesp, que estipulava o prazo até 05/12 para o protocolo da documentação para as eleições do dia 18. A chapa impugna a eleição anterior, marcando posição para o pleito do dia 18 de dezembro.
O panorama político na Faesp permanece em ebulição, com desdobramentos imprevisíveis até o desfecho deste intrincado processo eleitoral. A Associação Grupo Pecuária Brasil - GPB, que endossa a candidatura de Paulo Junqueira, observa atentamente os desdobramentos, enquanto a comunidade ruralista aguarda o desfecho deste embate que redefine os rumos da liderança na 'Fiesp do agro'.
O apoio da Associação Grupo Pecuária Brasil - GPB à chapa de Junqueira, ressalta a relevância de alianças no cenário político e agropecuário. O desfecho dessa disputa impactará não apenas a liderança da Faesp, mas também as dinâmicas políticas e econômicas que permeiam o setor agropecuário no estado de São Paulo.
Por Agência Agrovenki